terça-feira, 30 de outubro de 2012





Tenho medo de tudo ao mesmo  passo não temo nada.
Temo o canto dos pássaros e os frutos das árvores,
A beleza da tarde e as sombras dos palmares.
E tudo  o mais que lembrar minha amada.
Temo as lembranças do amor que um dia me deixou.
Sou um eterno corajoso com medo da vida.
Tenho Medo das lembranças de alegria,
Do brilho das estrelas  e da estrada escolhida.
Talvez tenha medo de ver uma criança sorrindo,
Pelos pastos correndo e brincando,
Tentando entender a sutil diferença
Entre ser homem e ser menino
Tenho medo de certos fantasmas,
Sombras que vêm do passado.
Tenho medo da saudade
Que por anos tem me atormentado.
Mas, acima de tudo, temo não temer,
Pois isso significaria morrer.
Significaria ter uma vida,
Mas apenas sobreviver
LADEIRA


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